O governo João Izael não quer mesmo o sucesso da Consocial. Vejamos: convocou a Conferência em janeiro, um mês depois de encerrado o prazo oficial e por ter sido pressionado socialmente – inclusive em grupos dos Facebook – e após intervenção da CGU, que permitiu e provocou a convocação extemporânea.
Depois, o auditor da Prefeitura, Aílton Morais, coordenador local da Consocial, deu entrevistas afirmando que apenas os primeiros 100 inscritos teriam direito a voz e voto no evento, afrontando claras determinações federais. Disse ainda que os participantes teriam de ser vinculados a alguma ONG ou outra entidade, afrontando novamente determinações federais. Falou em nome do (des)governo municipal. Assim, fariam imediatamente as inscrições e não sobrariam mais vagas para ninguém, e nenhum cidadão poderia se inscrever. “ELES” não querem participação popular. Seria a Conferência deles, só deles.
Tinham tanta certeza disso que marcaram o auditório da Funcesi como local de realização. Pequeno e afastado do centro da cidade, comporta lá representantes das 100 entidades que eles ainda querem levar para fazer “a Conferência deles”. Por quê não escolheram o auditório da Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade como local de realização? É amplo, e fica na região central, movimentada, o que permitiria a qualquer transeunte entrar e participar pelo menos como ouvinte, se não tivesse feito inscrição. E pode-se colocar faixas e cartazes nas imediações chamando a população para participar, no dia da realização. Além, é claro, de chamadas em rádio EXPLICANDO CLARAMENTE o que é a Consocial e convocando pra valer a população.
Como serão 4 grupos de discussão, caso necessário poderia ser usado o plenário da Câmara Municipal, que fica em frente ao prédio da Fundação Cultural. Casa do povo discutindo interesses do povo. Afinal no centro facilita para qualquer cidadão comparecer, para encher o espaço. Lembram-se da Audiência Pública Ambiental em 1998, no governo Jackson Tavares (PT), quando a Vale foi submetida à apreciação popular? Foi realizada na Fundação Cultural, e faltou espaço, tão grande foi o comparecimento e participação popular. Quem quis falar, falou.
Pensem vocês, um cidadão que mora fora da região central vai ter de pegar 2 ônibus para ir à Funcesi e dois para voltar para casa. O governo dificultou as coisas para ele. Num evento como esse, a refeição tem de ser fornecida pelo governo municipal aos participantes inscritos, como ocorre em qualquer Conferência no Brasil. No centro da cidade há vários restaurantes para melhor atender os participantes. Só que a ampla participação popular não é interesse “DELES”.
Lá serão discutidas formas de CONTROLE PÚBLICO DO ORÇAMENTO MUNICIPAL E TRANSPARÊNCIA, e a opinião das pessoas tem de ser acatada. É lei federal. Por quê a turma do grupão não quer facilitar as coisas para a participação da população? O Ministério Público tem de ficar atento às jogadas. A CGU está sendo informada.
As inscrições serão feitas de segunda à quarta-feira, de 8 às 18 horas na OUVIDORIA municipal, no prédio da PMI. Qualquer cidadão pode se inscrever para, no dia, debater, votar e apresentar propostas. TODOS À CONSOCIAL.
3 comentários:
Olá Zanon, bom dia. Mais uma vez parabéns pela matéria que presta um grande serviço a comunidade ou sociedade Itabirana.
Eu estarei lá para fazer minha inscrição. É importante o povo saber que será abuso de autoridade a não inscrição de qualquer ciedadão que esteja kit's com a justiça eleitoral. Informo a todos, que poderão fazer BOPM ou BOPC em desfavor do secretário que impedir a inscrição de qqr cidadão e portanto, que a pessoa leve sua identidade juntamente com seu título eleitoral e o comprovante da eleição passada, caso necessite fazer um Boletim de Ocorrência diante de tal impedimento.
A exemplo das demais cidades, a participação é´popular.
Também devo apresentar matéria em meu blog a respeito (cleversonboim.blogspot.com).
Saudações à todos.
Cléverson Lobo Buim
Danado ein? tudo desse grupão é só golpe pra tirar o povo da jogada.
Agradeço ao Mosaico pelo esclarecimento quanto ao evento.
Confesso que li a chamada em outro Blog mas perdi o interesse em ler, quando vi destacado a foto do ailton morais ou o antigo ailton da UMEI.
Pensei comigo comigo:
- Se este sujeito está envolvido então não participo!
Somente agora entendi que ele é o
Réu e não Autor.
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