sábado, 15 de setembro de 2012

O MORRO TEM VEZ

AGLOMERADO DA BARRAGEM SANTA LÚCIA, O POPULAR MORRO DO PAPAGAIO

Neste domingo, 16 de setembro, Patrus fará uma caminhada pelo aglomerado da barragem Santa Lúcia. A concentração se dará a partir das 9:00 horas na torre 1, no alto do morro. Quem quiser participar pode ir até de micro-ônibus a partir da praça, no entorno da lagoa (hoje quase sem água). O conjunto da praça, inclusive, foi feito pelo governo Patrus, na década de 90.

Passei longo tempo hoje lá no aglomerado. Estranhei muito não haver onde estive placas e cartazes da campanha de Patrus, nem comunicação sobre a caminhada de amanhã. O local possui grande concentração de eleitores, milhares e milhares. Até contatei, de lá, membros da organização da campanha. No final de agosto o blog publicou um texto sobre diversas formas de assessoria. Leia aqui.

E escutem aqui, com Elis Regina cantando Tom Jobim e Vinícius.







quinta-feira, 13 de setembro de 2012

DEMIURGOS NÃO MORREM - BAIANDEIRA ESTÁ VIVO!



Li hoje sobre o falecimento de um amigo, sonhador, poeta e músico maravilhoso que colheu com profundidade a generosidade da vida. Nilton Baiandeira era isso e muito mais, mas a palavra limita a expressão do sentimento, E Niltinho era sentimento. Fez novo ivrit, nova passagem, mas espalhou por aqui referências várias para nós que pudemos conviver com ele e para outras gerações mais novas. Baiandeira foi um hino de amor à vida, às pessoas, ao respeito e à delicadeza, à arte e à cultura. Reproduzo abaixo pequeno texto que publiquei sobre ele no jornal Mosaico, na edição de novembro/dezembro de 2000:

Necessidade

"Nilton Baiandeira, um itabirano dos que mais conhecem Itabira, creio, não é apenas para Itabira. Baiandeira transcende os limites da cidade e só não o fez ainda, fisicamente, sabe-se lá porque. Ou talvez ele saiba e não nos permita essa revelação. Direitos de poeta. Há quem teime em tentar denegrir Nilton Baiandeira, à socapa. Na falta do que pensar, pensam nele, rendendo-lhe culto, ainda que raivosamente e sem solicitação sua. Baiandeira é um demiurgo entre a palavra e a gente aqui. A palavra, com ele tornada poesia e alcance lapidar do mundo. E isso é muito bom."