O deputado Delegado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) lançará o livro 'Operação Satiagraha' em Belo Horizonte na terça-feira 15 de abril, às 19 horas, na livraria Leitura no shopping Pátio Savassi. Protógenes é autor do projeto de lei 21/2011 - PL 21/11 -, que foi protocolado em caráter de prioridade em fevereiro de 2011 na Câmara Federal.
O projeto eleva penas para os crimes de desvio de dinheiro público e peculato para um mínimo de 12 anos, podendo chegar a 30, e obriga o judiciário a julgar com prioridade processos sobre tais crimes. E, é claro, havendo condenação retomar de volta os valores surrupiados dos cofres públicos, o que é plenamente possível. São penas aplicadas a determinados crimes hediondos.
Caso seja aprovado com urgência, a lei gerada poderá valer inclusive para as eleições deste ano. Quem desviar dinheiro público para promover compra de votos estará sujeito às penalidades, além daquelas previstas pela legislação eleitoral.
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Cartaz pregado em uma parede |
Se tem algo que joga por terra a auto-estima de uma população inteira é o sentimento e a constatação da impunidade em casos de corrupção envolvendo dinheiro público. Por jogar por terra a auto-estima, criando enorme frustração e desesperança, essa impunidade sempre agiu no sentido de também provocar e alimentar a prática da corrupção e de desvios éticos de uma forma geral, nas relações. E a memória autoritária brasileira sempre acentuou isso. Além disso, há também a enorme ampliação da violência social provocada por essa situação, visível diariamente.
Estamos em ano eleitoral, com redes sociais nos lares brasileiros e nos celulares, e agora com voto aberto no Congresso Nacional. O sentimento popular entende que parlamentar que votar contra quer fazer maracutaia com dinheiro público ou já participa disso, ou quer proteger quem faz, simples assim. E isso é de fácil verificação. Parece não haver dúvida de que quem votar contra o projeto ou criar impedimentos à sua apreciação e aprovação poderá ser exposto e execrado na internet e por outros meios pela população, bem antes das eleições." Na imagem, cartaz pregado numa parede. Multiplique este post para fazer aprovar o PL 21/11. Leia mais sobre o projeto AQUI.
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Foto de capa da edição de dezembro de 2009 do jornal Mosaico |
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Entrevista de Protógenes Queiroz ao Jornal Mosaico, publicada na edição de dezembro de 2009. Atualmente o governo federal está descontando da prefeitura da cidade de Itabira (MG) valores referentes a verba do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), relativos ao governo do ex-prefeito João Izael Querino Coelho (2005-2012). Em junho de 2008 sua administração foi 'visitada' ( como o ex-alcaide disse à época) pela Polícia Federal, durante a operação 'João de barro', que investigou desvios de verba do PAC. A imagem acima apresenta documento da prefeitura itabirana e foi publicada na edição de agosto de 2007 do jornal Mosaico, em reportagem sobre a compra realizada, no governo João Izael Querino Coelho (no alto, à direita), de um único computador por meros R$ 223.792,10. Após a publicação o ex-prefeito processou o jornal e pediu indenização de R$ 300 mil e censura, mesmo não apresentando nenhum documento para contestar a matéria, ou qualquer outra. Leia AQUI post completo sobre o caso.
Satyagraha é um termo hindi (सत्याग्रह) composto por duas palavras: Satya, que pode ser traduzida como verdade; e agraha que significa firmeza, constância, 1 é uma filosofia desenvolvida por Mohandas Karamchand Gandhi (também conhecido como "Mahatma" Gandhi: Grande alma Gandhi) para o movimento de Resistência não-violenta na Índia.
Gandhi empregou o satyagraha na campanha de independência da Índia e também durante sua permanência na África do Sul. A teoria do satyagraha influenciou Martin Luther King, Jr. durante a campanha que ele liderou pelos direitos civis nos Estados Unidos da América. (Wikipédia)
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