quinta-feira, 15 de agosto de 2013

EM GREVE, POLÍCIA CIVIL MINEIRA EXIGE MELHORIAS PARA CORPORAÇÃO E NOS SERVIÇOS QUE PRESTA


Acampamento da Polícia Civil na ALMG

Os policiais civis mineiros, em greve desde o dia 10 de junho, estão mantendo um acampamento na Assembléia Legislativa, na entrada que dá para a praça Carlos Chagas. Conforme o Sindpol, sindicato da categoria, a corporação luta pela aprovação do Projeto de Lei 23/2012 (PLC 23/12), que altera a Lei Orgânica da Polícia Civil e cria melhores condições de trabalho.

Isso inclui também uma polícia mais equipada materialmente e tecnicamente para oferecer maior formação e melhores serviços para a população, com mais condições científicas, deixa claro o Sindpol. Na tarde de ontem foi realizada nova assembléia, que decidiu pela manutenção da greve até a aprovação da PEC 23 e sua sanção pelo governador.

Rechaçam a proposta de Lei orgânica apresentada pelo executivo estadual, que consideram distante das atividades cotidianas de seu trabalho, além de subtrair direitos profissionais, e exigem a aprovação do PLC 23 pela Assembléia Legislativa. De acordo com a diretoria do Sindpol lideranças partidárias garantiram que o projeto estará na pauta para votação na próxima terça-feira, dia 20.

Assembléia da categoria ontem

Denunciam que a Polícia Civil está sucateada no estado e pedem equiparação salarial da base a um terço do salário de delegado geral grau B, com a reestruturação das carreiras administrativas e concurso público para inclusão de mais investigadores. O estado hoje conta com pouco mais de 11 mil policiais civis, quando seriam necessários perto de 20 mil, reivindica o sindicato.

Para o sindicato, em pronunciamento da direção durante a assembléia, caso as reivindicações não sejam atendidas a ocupação poderá ir para o interior do prédio do legislativo mineiro. Sobre isso, foi informado também que o presidente da ALMG, deputado Diniz Pinheiro (PSDB), disse em reunião com membros da direção sindical que tal ocupação só se daria com ele morto. Agora é aguardar a votação na terça-feira.

Após a assembléia cerca de 300 policiais fizeram passeata até a Praça 7, no centro da capital, seguindo um caminhão de som onde se tocava uma música feita especificamente para a categoria. Na praça, cujos cruzamentos foram fechados e o trânsito inteiramente interrompido, foi promovida a queima de caixões.

Leia mais AQUI sobre o movimento.

Queima de caixões na Praça 7







                                                                  MAIS FOTOS

Na entrada principal da ALMG, na rua Rodrigues Caldas

Acampamento na ALMG








Memória brasileira: um índio Pataxó, que expunha nas imediações da Praça 7

Fim da fogueira e o fim da tarde



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