Post do blog em outubro de 2011 |
Petistas e outros oposicionistas a Aécio Neves em Minas divulgaram com estardalhaço nas redes sociais sobre o processo movido pelo Ministério Público de Minas Gerais contra o senador, em acusação de desvio de R$ 4,3 bilhões destinados à Saúde quando foi governador mineiro e por descumprir o piso constitucional de financiamento da Saúde Pública entre 2003 e 2008.
Já os partidários do ex-governador contestam, afirmando que o valor foi aplicado em saneamento básico, o que se constituiria na opinião deles em investimento em Saúde Pública. Citam inclusive administrações estaduais petistas em que casos semelhantes teriam ocorrido. Em maio o TJMG manteve o ex-governador Aécio Neves como réu no processo. Agora, se não houve recurso julgado favorável, é aguardar a decisão judicial sobre o mérito.
Porém, há outra questão, de cunho eleitoral, que precisa ser explicada pelo ex-governador, referente às eleições de 2010. E não só pelo ex-governador, exige explicações também do Ministério Público e da Polícia Civil.
Em 2010 Aécio foi candidato a senador. No dia em que realizou comício na cidade de Itabira, berço de Drummond, da Vale e de muitos mais, foram distribuídos panfletos de sua campanha específicos sobre investimentos que ele teria feito como governador no município.
No panfleto consta que seu governo enviou R$ 5 milhões para melhorias das operações no aeroporto de Itabira. E aí a coisa trava: acreditem ou não, senhores leitores e quaisquer outros, não há aeroporto em Itabira. Lá, no máximo, pousam helicópteros, na área urbana ou rural. Ou pequenos aviões que possam necessitar fazer pouso de emergência na rodovia.
O senador Aécio Neves tem de explicar isso. E o Ministério Público também, por não ter tomado nenhuma iniciativa, mesmo que não provocado, ou a Polícia Civil, já que o fato foi público e notório no município. Foi inclusive publicado por este blog (Veja imagem acima).
Ah, nem mesmo o OVNI que por lá passeou foi visto pousando. Clique AQUI para ler e ver. E leia também a matéria "Índices vergonhosos. E a maracutaia continua".
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