PRESIDENTE DA ACITA NÃO FALA SOBRE USINA DA MANNESMANN, MAS QUER ELEGER CANDIDATOS DE ITABIRA (DO GRUPÃO???)

O PRESIDENTE DA ACITA, JOSÉ ANTÔNIO LOPES (à esquerda), QUE AINDA NÃO SE DISPÔS A DAR ENTREVISTA SOBRE A USINA DA MANNESMANN QUE PODERIA TER VINDO PARA ITABIRA, EM REUNIÃO...

... DO 'MOVIMENTO APARTIDÁRIO' QUE QUER APOIAR CANDIDATOS DO MUNICÍPIO NAS ELEIÇÕES DESTE ANO (DO GRUPÃO???)

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Na terça-feira 11/5, as 'entidades' itabiranas reuniram-se no espaço da creche Nosso Lar, de orientação espírita, para discutir sobre o apoio a candidatos de Itabira à Assembléia Legislativa e à Câmara Federal. Foi a segunda reunião. A próxima está marcada para ocorrer na quinta-feira 20/5 na sede da Interassociação de Amigos de Bairros, no mercado central, na avenida João Pinheiro, às 19:30 horas. Denominam-se 'Movimento Apartidário'. (CLIQUE AQUI PARA LER SOBRE ESSE MOVIMENTO).

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Depois que todas as instituições presentes se apresentaram e discorreram sobre o tema, este blogueiro indagou ao presidente da ACITA (Associação Comercial, Industrial, de Serviços e Agropecuária de Itabira), José Antônio Lopes, que conduzia o evento, se apenas entidades podiam se manifestar, ou se pessoas físicas também.

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A palavra nos foi passada. Dentre outras coisas, sugerimos, já que querem mesmo levar o tal 'movimento apartidário', alguns critérios aos quais os candidatos itabiranos têm que ser submetidos para ter apoio das entidades. E que sejam adotados com urgência. Esses critérios foram incluídos em enquete postada ontem neste blogue. Votem lá. Os critérios propostos por nós são:

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1- O candidato tem que reconhecer um possível mandato como um 'mandato popular'. O mandato pertence ao povo, e não a ele. Tem que prestar contas.

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2- O candidato tem que amar a transparência. Caso contrário, adora a maracutaia.

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3- O candidato tem que ser favorável a instrumentos que garantam a participação popular na gestão do dinheiro público.

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4- O candidato tem que ser aprovado pelos critérios da 'ficha limpa', independente do projeto-de-lei ser aprovado e prevalecer já para as eleições deste ano. Honra, moralidade no trato com a coisa pública e ética pública não dependem de lei para serem praticadas.

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5- O candidato tem que ter domicílio eleitoral em Itabira. Afinal, não será apoiado como candidato da cidade?

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6- Caso queiram radicalizar as exigências, tem que ser itabirano nato.

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O mal estar causado a muitos foi nítido, já durante a exposição desses critérios. Tradicionalmente, a cada eleição parlamentar, a ACITA é quem conduz as demais entidades, preside o movimento. Na reunião propôs-se que a Interassociação de Amigos de Bairros presida, e a proposta foi aceita por todas as instituições presentes. Resta agora a Inter dar sua resposta, o que deverá ocorrer até a proxima reunião.

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Ela representa cerca de 100 associações de bairros, e o movimento está enormemente desgastado. Com a Interassociação presidindo, tenta-se passar a idéia de maior legitimidade. Historicamente o movimento só apoia candidatos do grupão que (des)governa o município. E vai mídia pesada em cima.

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O presidente da ACITA, José Antônio Lopes, é apoiador histórico dos governos de Ronaldo Magalhães e de João Izael. Após a reunião, solicitamos a ele uma entrevista, como presidente de uma entidade patronal, sobre a usina de tubos de aço sem costura da Mannesmann que Itabira teve a chance de trabalhar para receber e que o primeiro governo Izael, contatado através de seu secretário Tião Batata, sequer deu resposta ao contato feito. (CLIQUE AQUI PARA LER).

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José Antônio Lopes conversou, desconversou, titubeou, disse que iria se informar mais e não respondeu nada, até hoje. Ele preside uma associação industrial e comercial, não pode passar ao largo da questão, que é de absoluto interesse dos empresários locais como dos trabalhadores, de toda a população.

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Em reunião com os donos dá mídia itabirana na prefeitura no último dia 6, João Izael, indagado sobre o caso por este blogueiro, apavorou e disse que o assunto da usina não estava em pauta. É verdade, em pauta estava apenas a 'sessão babação'. (CLIQUE AQUI PARA LER). (E AQUI PARA LER MAIS)

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O pedido de entrevista ao presidente da ACITA continua mantido. Talvez ele seja adepto do silêncio praticado na PMI e não queira falar. Mas não pode deixar de se manifestar. Nem para a classe empresarial que ele representa nem para a população. A vida econômica e social de Itabira seria outra com a instalação da usina aqui, com os milhares de empregos e empresas que necessariamente seriam gerados. Seria irresponsabilidade total do presidente da ACITA manter solene silêncio.

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Talvez ele não queira se manifestar porque isso atrapalharia os planos eleitorais do grupão da maracutaia para este ano. Porém, os empresários e os habitantes desta cidade têm o direito de saber se a ACITA se preocupa realmente com o município e com a geração do futuro ou apenas com o 'bem viver' de uma panelinha que precisa desesperadamente vencer o próximo pleito eleitoral para tudo continuar bem apenas para eles.

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De qualquer forma, mantido ou não o silêncio, a ACITA - e tudo que ela representa - será muito mais conhecida pela população. Resta saber se isso importa a eles. Ao povo, importa.